Quem acompanha
o blog há um tempinho ou me conhece pessoalmente já sabe da minha preferência
assumida por livros de amor, daqueles escorrendo bastante mel, como diria minha
amiga (oi, Kal!). Quase sempre apresento uma resistência maior na hora de dá um chance
para o gênero suspense, e, se eu tenho que escolher entre um romance fofo e um
suspense cheio de adrenalina... Bom, vocês já sabem por qual eu optaria! 😃♡
Mas, Identidade
Roubada, escrito pela canadense Chevy Stevens, conseguiu mudar
minha forma de olhar para o gênero policial, e, por isso, ganhou destaque entre minhas leituras láaa de 2014.
Esse livro foi
indicação de uma antiga colega de faculdade, e desde que ela me contou um
pouquinho da história, já adicionei o livro à estante do skoob, só pra não esquecê-lo. Quando contadas
por alguém, histórias cheias de suspense sempre parecem incríveis, porém, às
vezes a narrativa não é tão boa e acaba prejudicando totalmente a qualidade da
leitura. Pelo menos acho que foi assim comigo. Talvez eu sempre tenha gostado
deste gênero. Só não tinha dado sorte com os livros lidos anteriormente!
📙📘📙
Voltando ao
livro... Como dizia, deixei ele guardadinho no skoob só pra não esquecer do
título e, quem sabe uma dia, poder comprá-lo. E não é que ele chegou à minha
estante mais rápido do que eu imaginava? Assim que fiz minha primeira troca
pelo skoob e recebi meus créditos, fui procurar um livro para solicitar. Como
minha mãe adora o gênero policial, logo lembrei do livro e sugeri a ela. Ela
gostou e então pedimos. Rapidinho ele chegou e comecei a leitura!
Já no primeiro capítulo notei uma diferença significativa para com todos os outros livros de suspense que eu tinha lido ou tinha tentado ler: a autora vai direto ao ponto. E pra mim isto é essencial. Nada de enrolação. Nada de diálogos ou descrições desnecessárias. Chevy conta o que precisamos e sentimos vontade de saber sem deixar a história massante.
Identidade
Roubada conta a história de Annie O'Sullivan, jovem que, aos 32 anos,
tenta se libertar de um grande trauma. Annie é dona de
uma golden retriever chamada Emma, namorada de Lucke, trabalha como corretora
de imóveis e é uma ótima profissional. Foi exercendo sua profissão que
tudo aconteceu. Num domingo a tarde, a jovem precisou estender o seu
horário para mostrar um imóvel a um cliente que parecia muito interessado. Após
esperar bastante por ele e perceber que ele não iria mais, ela decide ir
embora. Quando já está do lado de fora percebe uma van estacionando bem em
frente a casa, e um homem (de cachos dourados, olhos azuis e sorriso sincero)
bem bonito segundo ela, saindo do veículo. Foi este homem com cara de
anjo que tornou sua vida um verdadeiro inferno. Ele, que se
apresentou como David, a obrigou a entrar na van, sedando-a logo em seguida. A
partir daí ela não lembra de mais nada. Só acordou algumas horas depois sem
fazer a mínima ideia de onde poderiam estar. Ao ver que ele
havia usado um nome falso e, percebendo o verdadeiro psicopata que era, Annie,
a partir deste ponto da história passa a mencioná-lo como Maníaco.
O Maníaco a leva para um chalé no topo de uma montanha e a mantém refém dia e
noite. Neste cenário um tanto quanto bucólico ele a estupra e a faz seguir uma
rotina extremamente rígida, com horário exato para acordar, ir ao banheiro,
cozinhar, ler para ele (sim, o Maníaco é intelectual!) e para tomar
banho (o qual ele mesmo faz questão de dar). Hábitos estes que deixaram grandes sequelas. Com o passar
dos dias, percebendo que ainda ninguém foi resgatá-la, o desespero de Annie só
cresce. Será que sua família, sua melhor amiga e seu namorado estavam preocupados
com ela? Será que a polícia estava fazendo de tudo para encontrá-la? E Emma?
Quem estava cuidando de sua cadela? Vez ou outra o Maníaco ia e voltava da
cidade trazendo informações que ela preferiria não saber. A cada dia ele demonstrava conhecer mais de Annie do que ela mesma poderia imaginar. Quem era
aquele homem? Por que estava fazendo aquilo com ela? Ele a conhecia?
Annie
O'Sullivan viveu 365 dias dentro desse filme de terror. Tempo
suficiente para adquirir sequelas para a vida inteira. Não físicas, mas
emocionais. Os 26 capítulos do livro são em forma de sessões
de terapia que a jovem iniciou após todo esse pesadelo. Um ano depois de
toda essa tormenta Annie se tornou uma nova pessoa. Mas isso não quer dizer que
se tornou uma pessoa melhor...
Acho que já
perceberam que Identidade Roubada está recomendadíssimo! É
uma leitura instigante, tensa, cheia de surpresa, e flui do início ao fim.
Além disso, acabou se tornando um livro bastante especial para mim, pois, como
disse, mudou totalmente minha visão com relação a um gênero literário. (Quem
sabe isso não acontece com você também?) Agora quando entro em uma livraria até dou uma olhadinha na sessão de thriller psicológico! ;)
Quem já leu esse livro? O que achou???
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