Oi! Hoje vim te indicar os 4 podcasts que eu mais ouço no Spotify! Me conta se você já conhece algum e aproveita pra me indicar seu podcast favorito nos comentários :)



Perdidas no Recreio
Perdidas no Recreio é o podcast quinzenal (ou quase rs) comandado pela Bruna Vieira, Nanaths e Giovanna Grigio. Lá elas falam tanto sobre situações da infância e adolescência quanto conflitos da vida adulta, deixando como plano de fundo o tema da semana. Eu amo que elas, principalmente a Bruna, foram criança/adolescente mais ou menos na mesma época que eu, então as referências são super vivas na minha cabeça e eu super me identifico com os causos delas hahah





Só Ouço Falar
Esse é o podcast da Gabie Fernandes, também totalmente feito pra desabafar sobre coisas da vida! A Gabie compartilha suas neuras, ideias e opiniões sobre diversos assuntos. A melhor parte é que eu vejo que não viajo nas ideias sozinha hahah 





Universo Criativo
O Universo Criativo foi criado pela Fernanda Longoni, mas conhecida nas internete como Femingos, e sua irmã Amanda Longoni. A Fe é estudante de Design, tem um canal no youtube sobre arte e criatividade e, junto com sua irmã, abriram a loja Empório Criativo. Como já devem ter percebido, o podcast exala arte e criatividade e inspira artistas a seguirem firme na sua jornada!





Primeiro Tratamento
Por último, quero indicar o Primeiro Tratamento, podcast sobre roteiro criado por Bruno Bloch e Filippo Cordeiro. Conheci recentemente, depois de ouvir a entrevista com a Bea Góes, e gostei bastante! Lá tem várias entrevistas com roteiristas brasileiros e cada uma é uma verdadeira aula!


Você já acompanha algum desses? Tem mais pra me indicar?

Bom dia, Verônica estreou esse mês na Netflix, se tornando a primeira série da plataforma a ser adaptada de uma ficção policial brasileira. Com o roteiro de Raphael Montes e Ilana Casoy, Bom dia, Verônica é baseada no livro homônimo escrito em uma parceria ente os autores.


A série narra a história de Verônica Torres, uma escrivã da Delegacia de Homicídios que, enquanto desvenda o passado de seu pai, também investiga o suicídio de Martha Campos, ocorrido diante de seus olhos dentro da delegacia, e  um serial killer denunciado por Janete Cruz, sua própria esposa. O perigo se intensifica quando Verônica descobre que a identidade por trás desse assassino é a de Cláudio Antunes Brandão, um policial militar.



Devido a traumas passados, Verônica é proibida por seu padrinho e delegado, Wilson Carvana, de trabalhar em um caso de suicídio. Além do fato, é claro, de ser apenas uma escrivã e não ter preparo ou formação alguma para atuar como investigadora. Esta situação agrada muito a Anita, investigadora preferida para substituir Carvana após sua aposentadoria. 


Mesmo com tantas limitações, Verônica consegue contribuir bastante para a investigação (muito mais que os próprios policiais), e, enquanto, prova sua capacidade investigativa no caso de Martha, trabalha em silêncio, e apenas com a ajuda de Nelson, no caso de Janete.




Anita é uma personagem criada especialmente para a série, e trás a questão da competição feminina e do discurso machista vindo de uma mulher. Além de ser uma peça importante para o desenvolvimento da trama de Verônica.



Um ponto negativo da série é que ela não explica o motivo do Brandão fazer tudo o que faz. Outra coisa que me incomodou um pouco foi a fotografia apresentar uma paleta de cores quentes e vibrantes. Acho que contrastou muito com o clima tenso da série.


Vale a pena assistir Bom dia, Verônica? Sim! Mas não vá esperando encontrar a mesma história que você leu. São duas visões diferentes. Ao contrário do livro, que narra com a mesma profundidade os universos de Verônica, Janete e Martha, na série, Raphael e Ilana optaram por focar muito mais na história de Janete e Brandão e deixar a de Martha em segundo plano (o que me doeu um pouco, pois assistir essa trama seria incrível demais). A trama de Verônica também ganha uma perspectiva bem diferente da contada no livro.


Acho que quando estreia uma série ou um filme inspirado em um livro, muita gente desiste de ler porque já assistiu. Neste caso, Raphael e Ilana criaram duas experiências distintas. Apesar da série manter a essência da história, trás novos conflitos, não anulando, assim, a possibilidade de ler o livro e ser surpreendido.



Bom dia, Verônica conta com um elenco talentosíssimo composto por Tainá Müller, Camila Morgado, Du Moscovis (não consigo imaginar outros atores pra dar vida à Janete e Brandão! Simplesmente perfeitos!), Silvio Guindane, Elisa Volpato, César Mello e Antônio Grassi.


Estou muito ansiosa pelo segundo livro e também pela segunda temporada! E você? Já assistiu a Bom dia, Verônica? O que achou?



 


Na última sexta assisti à Emily in Paris, a nova série original Netflix. Protagonizada por Lily Collins, Emily in Paris é uma comédia-romântica com um toque dramático hahah Em uma mescla de O diabo veste Prada, Carry and the diaries e Sex and the City (que, aliás, é do mesmo produtor!). Emily in Paris narra, em 10 episódios de 20 minutos cada, a história de Emily, uma americana, profissional do marketing, que é transferida no lugar de sua chefe para a filial da empresa em Paris. 


Chegando lá, a nova equipe não é nem um pouco receptiva a ela, pois, além de não ser a pessoa que estavam esperando, é alguém com menos experiência e que não sabe falar o idioma deles. Sem entender nada de francês, Emily precisa se adaptar à cidade, ao idioma, ao trabalho, e principalmente aos novos colegas de trabalho.



Olha, tenho minhas dúvidas se os parisienses vão curtir essa série, porque eles são retratados como pessoas tão arrogantes e xenofóbicas 😂


A série retrata vários conflitos culturais e linguísticos, como o "viver para trabalhar" do americano e o "trabalhar par viver" do francês; palavras femininas serem escritas com artigos masculinos ("le vagin"); e o fato da publicidade continuar sendo feita para o homem e objetificando a mulher ("sex or sexist?"). Além disso, trás o choque de gerações, com Emily que é bastante ativa nas redes sociais e usa seus conhecimentos acadêmicos em Marketing para promover as marcas com as quais trabalha, e sua chefe, que não é tão adepta à tecnologia.


Além de toda a trama envolvendo o crescimento profissional da protagonista, em paralelo temos a sua vida amorosa (que aliás, Emily, nunca te critiquei!). Emily in Paris tem personagens muito cativantes, como a Camille (por que tão fofa? seria muito mais fácil pra gente se ela fosse insuportável), a Mindy (amiga talentosa que fala neah?), o Gabriel (que por um triz não vira um boy lixo, mas tamo aí rezando pra que não) e a própria Emily que tem uma personalidade (e looks) incrível!






Emily in Paris foi, de fato, gravada em Paris e tem atores franceses no elenco, o que faz toda a diferença, pois nos faz imergir em um cenário diferente dos das séries e filmes americanos que estamos tão acostumados.


Darren Star e Netflix acertaram demais nessa produção! Assistam essa série fofa e vamos espalhar a palavra pra ela ser renovada logo e aliviar nossos corações hahah


Você já assistiu? Me conta o que achou!




Comecei a ouvir Natalia Lacunza quando o Spotify me sugeriu uma música dela. A partir daí ela entrou na minha playlist e não saiu mais! Sério, ela tem uma música melhor que a outra, e, inclusive, tem um feat. com o Pol Granch (que eu também indiquei pra você a uns posts atrás) chamado En Llamas.




Natalia nasceu na Espanha e, com apenas 20 anos, conseguiu ficar duas semanas seguidas em primeiro lugar na lista dos mais vendidos de seu país com o lançamento de Otras Alas, seu primeiro EP.




A jovem artista trás em suas canções sons totalmente experimentais e nada comerciais. Sua originalidade e coragem de apostar no diferente, resultou nesse contraste com o atual pop espanhol e acabou transformando-a em uma grande revelação da cena.




Você já conhecia a Natalia? Qual música mais gostou?


De acordo com os meus cálculos, 99% das pessoas que trabalham em casa, e/ou com uma profissão vista pela sociedade como hobby, já ouviu essa frase. Você, blogueira, youtuber, ilustradora, escritora, musicista, editora, roteirista... eu te entendo. Somos conduzidas a pensar que quem sai todo dia pra trabalhar faz algo útil, e quem passa o dia em casa na frente do computador ou do celular está vagabundeando. Principalmente se ainda não tem o retorno financeiro desejado. Muita gente só vai acreditar em você depois que chegar o primeiro salário, o segundo, o terceiro. Mas o importante é VOCÊ acreditar em si mesma desde o início! Continue a nadar... A sua brincadeira vai mudar sua vida! ✨
Foto: Valeu, Gutemberg!


Amanhã estreia Bom dia, Verônica na Netflix, mas antes eu não poderia deixar de registrar aqui o que achei do livro que inspirou a série! Bom dia, Verônica foi publicado pela DarkSide Books em 2016, inicialmente sob o pseudônimo de Andrea Killmore, mas em 2019 foi revelado que a obra é fruto da parceria entre, nada mais nada menos que, Raphael Montes e Ilana Casoy!



Bom dia, Verônica narra a história de Verônica Torres, uma secretária de polícia que, em um dia aparentemente normal de trabalho, presencia o suicídio de uma mulher dentro da delegacia. Quando o caso ganha notoriedade na TV, o delegado Wilson Carvana deixa nas mãos de Verônica a responsabilidade de lidar com a imprensa. Ao ver nos jornais uma "policial" extremamente empenhada em solucionar um crime contra outra mulher, uma nova vítima se sente segura para pedir ajuda. É quando Verônica recebe um telefonema anônimo com um pedido de socorro.


Do outro lado da linha estava Janeth, que num ato de coragem decide, enfim, denunciar os abusos do marido, o policial Brandão. Janeth é uma mulher simples, frágil, insegura e totalmente dependente, financeira e psicologicamente do marido e, por isso, cada um desses picos de coragem são seguidos por uma onda de medo e da certeza de que está indo longe demais, e que o marido pode mudar.


Quando Verônica se inteira do caso de Janeth, tem a brilhante ideia de iniciar sozinha a investigação dos DOIS caos! Este é o primeiro ponto de virada, um caminho sem volta. A partir daí a vida de Verônica, Janeth e Brandão nunca mais será a mesma.


Bom dia, Verônica é instigante do início ao fim! Uma das maiores qualidades do Raphael Montes como autor é conseguir contar muita coisa em poucas linhas. Isso deixa a história muito dinâmica e nada cansativa. Páginas cheias de sustos, reviravoltas e REVOLTAS hahahha Uma trama amarradinha e que ao mesmo tempo deixa margem para um próximo livro (que, aliás, vai ter! Será uma trilogia!)


Eu já indiquei esse livro pra todo mundo que conheço e estou mega ansiosa pra assistir a série!


E você, já leu "Bom dia, Verônica"? O que achou?